Apresentador com insuficiência renal: boletim médico relata função retardada do enxerto após cirurgia de grande porte. Próximos passos incluem adaptação do órgão transplantado.
O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, atualizou as informações sobre o procedimento de transplante de rim realizado com sucesso em um paciente nesta semana. De acordo com o boletim médico divulgado, o receptor do rim está respondendo bem ao tratamento pós-operatório e já apresenta sinais de melhora.
O transplante renal é uma intervenção cirúrgica complexa que demanda cuidados específicos no pós-operatório. A equipe médica do hospital está acompanhando de perto a evolução do paciente e mantendo todas as medidas necessárias para garantir o sucesso da cirurgia. É fundamental seguir à risca as orientações médicas para uma recuperação plena e sem complicações.
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Complicações e Procedimentos após o Transplante Renal de Faustão
O apresentador, Faustão, está se recuperando do transplante de rim realizado em 26 de fevereiro, segundo informações do boletim médico. Ele está progredindo bem, conversando normalmente, porém, ainda passando por sessões de hemodiálise enquanto aguarda a adaptação do órgão transplantado.
Embolização: Procedimento para Complicações na Adaptação do Órgão Transplantado
Antes do transplante renal, Faustão precisou se submeter a um procedimento conhecido como embolização. A embolização é um procedimento médico utilizado para interromper o fluxo de sangue ou linfa em uma determinada região afetada por lesões nos vasos linfáticos, algo que pode ocorrer em cirurgias de grande porte, como o transplante renal.
Adaptação do Organismo ao Órgão Transplantado
O prazo para a retomada da função renal é de um a dois meses após o transplante de rim. A hemodiálise é indicada quando os rins estão com função retardada e não conseguem filtrar efetivamente o sangue, como ocorre em casos de insuficiência renal, geralmente associada a condições como diabetes e hipertensão.
Complicações e Próximos Passos no Tratamento de Faustão
O atraso na função renal de Faustão pode ser resultado de comorbidades do paciente ou associadas ao doador do órgão. Além disso, o apresentador precisou passar por um transplante de coração seis meses antes do transplante de rim, o que colaborou com a perda de função dos rins.
A função renal pode se estabilizar em um a dois meses, mas complicações como rejeição, infecções e manifestações negativas do rim doado podem ocorrer. Caso a função renal não se estabilize, uma biópsia pode ser necessária para avaliação mais precisa e um novo transplante poderá ser exigido.
Fonte: @ Estadão
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