Marcação de conteúdo gerado por IA: vídeos, áudios e imagens serão identificados como “Feito com IA” com base em sinais da indústria e diretrizes da empresa de Monika Bickert.
A Meta divulgou, hoje, 5 de abril de 2024, que estabelecerá a identificação de conteúdos de áudio, imagens e vídeos produzidos por inteligência artificial (IA) em suas plataformas sociais. Em comunicado oficial, a vice-presidente de conteúdo da Meta, Monika Bickert, compartilhou que a Meta pretende iniciar a marcação de conteúdo gerado por IA em maio deste ano.
A iniciativa da Meta de identificar conteúdos sintéticos em suas redes sociais, como Facebook, Instagram e Threads, busca garantir a transparência e a confiança dos usuários. A novidade destaca o compromisso da Meta em manter a integridade de suas plataformas, fortalecendo a segurança online. A marcação dos conteúdos gerados por IA é mais um passo em direção à proteção e autenticidade das interações virtuais.
Meta anunciará marcação de conteúdos gerados por IA com rótulo ‘Feito com IA’
Em dezembro de 2023, a previsão da empresa se concretizou com o lançamento da Meta IA, uma ferramenta capaz de identificar imagens fotorrealistas criadas por robôs. Agora, a Meta expandirá essa funcionalidade para vídeos, áudios e imagens geradas por IA de empresas como Google, OpenAI, Microsoft, Adobe, Midjourney e Shutterstock, nos próximos meses.
O anúncio de que os conteúdos serão marcados com o rótulo ‘Feito com IA’ veio em fevereiro deste ano, após consulta ao Conselho de Supervisão. Monika Bickert, VP da Meta, afirmou que esses rótulos serão baseados na detecção de sinais indicativos de que o conteúdo foi gerado por IA, ampliando a transparência para os usuários.
Meta adicionará rótulos em conteúdos de alto risco
A Meta pretende identificar imagens manipuladas ou criadas via IA em suas plataformas, auxiliando na disseminação de informações precisas e transparentes. Caso a empresa identifique riscos significativos de desinformação, será adicionado um rótulo mais evidente para destacar possíveis manipulações e fornecer contexto adicional aos usuários.
Monika Bickert reforça que, mesmo mantendo o conteúdo em suas redes sociais, a Meta se compromete a adicionar informações complementares, a menos que o material viole suas políticas. Temas como interferência eleitoral, intimidação e violência são exemplos de conteúdos proibidos pela empresa.
A Meta intensifica esforços contra desinformação gerada por IA
A companhia conta com quase cem verificadores de fatos independentes dedicados a analisar conteúdos falsos ou enganosos gerados por IA em suas plataformas. Esses profissionais têm a missão de classificar e destacar informações incorretas, tornando-as menos visíveis aos usuários e rejeitando anúncios fraudulentos.
Além disso, desde janeiro, a Meta exige transparência dos anunciantes em relação a anúncios digitais com teor político ou social, visando coibir a disseminação de informações enganosas. Outras grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft, seguem o mesmo caminho na luta contra a desinformação.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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