Em maio, gabinete de Israel fechou Al Jazeera em Israel por segurança, após revisão do Tribunal Superior.
Uma corte de Israel decidiu manter a determinação de estender a proibição das transmissões da Al Jazeera dentro do país por um período adicional de 45 dias.
O governo israelense comemorou a decisão do Tribunal Distrital de Tel Aviv em relação à continuidade da proibição das transmissões da Al Jazeera, reforçando a importância da medida para a segurança nacional do país.
Israel: Tribunal Distrital de Tel Aviv Aprova Prorrogação Solicitada pelo Governo
O governo israelense teve seu pedido de prorrogação aprovado pelo Tribunal Superior de Israel na quinta-feira (12). Segundo informações do Tribunal Distrital de Tel Aviv, a decisão foi tomada após uma revisão minuciosa dos argumentos escritos e orais apresentados pelas partes envolvidas.
Após uma análise cuidadosa de uma extensa quantidade de material confidencial, o Tribunal concluiu que os mandados emitidos contra a Al Jazeera deveriam ser concedidos, e a extensão da validade das ordens conforme solicitada foi aprovada. A CNN buscou um posicionamento da Rede Al Jazeera a respeito do assunto.
A Associação para os Direitos Civis em Israel (ACRI), renomada organização de direitos humanos do país, expressou preocupação com a decisão do tribunal de aprovar as ordens contra a Al Jazeera, alegando que tal medida viola a liberdade de expressão e de imprensa. O grupo está considerando recorrer ao Supremo Tribunal.
Segundo a ACRI, as justificativas para o fechamento do canal indicam que a liberdade de expressão não é apenas compatível com a segurança do Estado, mas fundamental para ela. A organização destacou que o governo busca controlar a narrativa, influenciando o pensamento e a fonte de informações disponíveis, o que, para eles, caracteriza práticas típicas de regimes não democráticos.
Em maio, o governo israelense ordenou o fechamento das operações do canal de notícias árabe no país. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou na época que os repórteres da Al Jazeera representavam uma ameaça à segurança de Israel e incitavam soldados das Forças de Defesa de Israel, justificando a decisão de expulsar o porta-voz do Hamas do país.
Fonte: @ CNN Brasil
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